historia
De consenso, a idéia de pessoa como ser humano encontra-se associada à noção de infinito. No decorrer da vida, de forma gradativa as pessoas tendem a superar as suas dificuldades. Na medida em que exploram as suas potencialidades, desenvolvem habilidades, competências e uma postura ética e estética. O homem, na sua essência é um ser inacabado, num processo contínuo de vir a "ser", mediado pelas oportunidades de "ter" acesso às interações sociais e ao mundo globalizado.
As situações problematizadoras do contexto o desafiam provocando ações e reações na sua desenvoltura, manifestando assim o seu caráter e a sua personalidade. Na realidade estas considerações iniciais nos levam a acreditar que estar no mundo requer estabelecer relações abertas com a contemporaneidade, tornar consciente os sonhos em perspectivas de vida.
Nos anos 70 e 80 a grande preocupação da educação foi a de trazer todas as crianças para a escola, em função da terrível situação que assolava o país. A Constituição Cidadã de 1988 garantiu os Direitos fundamentais. Após esta jornada, já se conquistou alguns benefícios financeiros para o educando. Atualmente, não se discute mais a necessidade de trazer à escola, mas como mantê-la em uma situação de aprendizagem significativa, estabelecendo vínculos numa relação de afeto, cognição e prazer.
Nesta perspectiva educativa, não se trabalha mais com a idéia do certo ou errado. Nem com expectativas, mas com perspectivas. A educação contemporânea é vista como um processo contínuo visando à autonomia da pessoa humana, centrando a aprendizagem no educando e no seu nível de interesse. A educação é responsabilidade de uma equipe e não pode mais ser fragmentada. Deve contemplar o todo respeitando a diversidade.
Une a dimensão ética com a estética num processo inclusivo. Salienta a importância da dimensão ética, pelo desenvolvimento dos valores e das virtudes. A estética pelos estímulos à