historia
Deus deu-me duas caixas e disse:
- Coloque todas as suas tristezas na caixa cinza e todas as suas alegrias na caixa azul.
Tempos depois eu percebi que a caixa azul estava muito mais pesada que a caixa cinza e fiquei um pouco confuso, pois, se tive muitas alegrias na vida, também não me faltaram tristezas. Como, então, a caixa de alegrias podia pesar tão mais que a caixa de tristezas?
Curioso, abri a caixa cinza e ela estava vazia, pois tinha um buraco no fundo. Então, eu perguntei:
- Senhor, deste-me uma caixa furada e minhas tristezas desapareceram. Onde elas foram parar?
- Elas vieram se apresentar diante do meu altar e as devolvi para você.
- Para mim? Mas elas não estão comigo.
- É que eu as devolvi transformadas.
- Transformadas? Como assim, meu Senhor?
- Transformadas em alegria. Olhe a sua caixa azul e você vai entender.
Abri a caixa azul e lá estavam todas as minhas alegrias (como foi bom contá-las todas de uma vez). Mas, lá estavam também as minhas tristezas, com uma carinha diferente, transformadas em alegrias.
Os três tempos da salvação
Salvação é um termo muito amplo. C. I. Scofield, no seu comentário sobre Rom. 1:16, diz muito aptamente: “As palavras hebraicas e gregas para salvação implicam as idéias de livramento, segurança, conservação, cura e santidade”. Salvação é a grande palavra inclusiva do Evangelho, reunindo em si todos os atos e processos da redenção: como justificação, redenção, graça, propiciação, imputação, perdão, santificação e glorificação.
Salvação, portanto, no seu sentido nato, tem que ver tanto com a alma como com o corpo, com a vida presente. Ela faz referência não só à remissão da penalidade do pecado e à remoção de sua culpa, mas também à conquista do hábito do pecado e a remoção final da presença do pecado no corpo. É só pelo reconhecimento disto que alguém pode agarrar o alcance completo da doutrina bíblica de salvação. E é só por se poderem classificar cada passagem que trata da salvação na base