historia
A evolução da Época Moderna é conhecida pelo crescimento pujante no séc. XVI (descobrimentos) ; um abrandamento no séc. XVII (economia pré-industrial) ; e um novo período de expansão a partir dos anos 40 do séc. XVIII (revolução industrial).
No séc. XVI, o sistema económico deixava muito a desejar (o que é hoje conhecido como Economia pré-industrial). Este estava condicionado pela natureza pois se caracterizava por uma base agrícola e uma evolução tecnológica lenta. Nestas condições, para gerar a fome bastou, depois do aumento da taxa de natalidade no séc. XV, um mau ano climático. Assim a população, debilitada, estava mais sujeita à peste bubónica. Houve, então, na Europa, uma diminuição da população em sequência do aumento da taxa de mortalidade e quebra da natalidade devido à fome, peste e ainda à guerra (que afetou a alemanha, frança, suécia e espanha). No séc. XVIII o homem deixa de estar tão dependente da natureza devido ao avanço das tecnologias. Então, há um aumento da produção (que acaba com a fome), dá-se por terminada a guerra, e também a peste, o que diminui a mortalidade e aumenta a natalidade.
A sociedade europeia no antigo regime:
No Antigo Regime (séc. XVI-XVIII) vigoravam na Europa as monarquias absolutistas (com a excepção da Inglaterra e Holanda) e uma sociedade hierarquizada em ordens, fortemente estratificada, com grupos priviligiados e outros não. Elas eram: os priviligiados: o clero, subdividido no alto clero (ex. Bispos) e baixo clero (ex. Parocos), a nobreza, subdivida em nobreza de espada (nobreza de sangue/ascenção por nascimento) e nobreza de toga (por mérito próprio/título nobliário, isto é para ascender à nobreza de toga, o burguês tinha de servir o rei durante pelo menos 20 anos, sendo que, na hora da sua morte ainda o servia); e os não priviligiados: o povo (ou terceiro estado) marcado pela multiplicidade de categorias com diferentes ocupações e condições de vida: