historia
Aluno: Marcelo Fonseca de Syllos
Professor: Jonatas Caratti
Disciplina: Brasil Contemporâneo
Palavras Chave: Tenentismo, Crise, Revoltas, Republíca
Introdução
No começo dos anos 1920, as condições de trabalho no Exército brasileiro deixavam os militares descontentes. Armamento, medicamentos e instrução para a tropa nem sempre eram suficientes para todos, e os salários eram baixos. A insatisfação era geral, mas os tenentes eram alguns dos que mais se sentiam prejudicados. A situação se agravara e muito com a política dos governadores, espécie de acordo político entre o Governo federal, o estadual e o municipal que se sustentava no voto de cabresto e que ainda por cima era em aberto.
É nesse contexto que surgem as revoltas tenentista, marcada por acontecimentos a partir de 1922, vinda a ter influência em diversos fatos da história brasileira ao longo do século XX. Sendo assim o presente ensaio tem por objetivo analisar e apontar algumas, diferentes, visões historiográficas sobre o movimento tenentista, suas motivações e atuação no cenário político até a revolução de trinta.
Os Tenentes
. O termo "tenentismo" como nos mostra a historiadora Vavy Pacheco Borges, surgiu no cenário político do ano de 1931, pois durante os anos 20 não existem relatos acerca do emprego desse termo, pois os militares que ali promoveram os levantes eram chamados de "rebeldes", "insurgentes", revolucionários", "revoltosos", etc. O termo surge em meio as disputas políticas que percorriam o país após o Golpe de 30, logo, os militares que participaram dos movimentos na década anterior, ainda continuavam com ideais similares naquele tempo, daí passaram a ser chamados de "tenentistas", logo, surgiu "tenentismo", como forma de caracterizar aquele grupo.
Embora tivessem uma posição conservadora e autoritária os tenentes defendiam reformas políticas e sociais. Queriam a moralidade política no país e combatiam a corrupção. Podemos dizer que o tenentismo