historia
Comentário sobre o texto:
Fragoso, João Luís Ribeiro, Os modelos explicativos da economia colonial. In: Fragoso, João Luís Ribeiro. Homens de grossa aventura: Acumulação e Hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830).Rio de Janeiro.1998 Civilização Brasileira
Creio que com a leitura desse texto, ficam nítidas duas concepções acerca da organização da economia no Brasil colônia. De um lado a concepção de antigo sistema colonial e de outro a de modo de produção escravista colonial. “Opondo” de um lado Caio prado, Celso Furtado e Fernando Novais e de outro Ciro Cardoso e Jacob Gorender.
A visão de que tivemos uma estrutura de organização econômica e não um modo de produção vem da leitura de que nossa economia naquela época era absolutamente subordinada a metrópole a partir da produção para exportação sema conformação de um mercado interno pujante e que este mercado exportador com a metrópole, garantido pelo pacto colonial, tinha suas flutuações submetias as flutuações do mercado internacional e que toda a produção interna era de subsistência, sem um mercado interno e sem circulação de moeda.
Seria essa centralmente a defesa de Prado Junior, de Furtado e Novais autores que guardam entre si diversas semelhanças no tocante a produção intelectual sobre esse período, porém haviam algumas nuances (principalmente por ter sido Caio Prado Junior o primeiro e anos depois os segundos produziram avanços a partir do primeiro, inclusive pelo contato com outras fontes), por exemplo Furtado deu uma grande contribuição a partir do estudo do comportamento de diversos segmentos aprofundar a caracterização das flutuações da economia colonial, já Novais avança na construção sistemática da noção de antigo sistema colonial.
Do outro lado temos a noção de modo de produção escravista-colonial nas Américas onde podemos posicionar as teses de Cardoso e Gorender. Cardoso chega a definir alguns traços desse modo de produção que para ele constituía