filosofia
Foi um influente filósofo alemão do século XIX. Politicamente, ele tanto foi acolhido por anarquistas, que na linha de Max Stirner (1806-56), que celebravam através da leitura dele o individuo - absoluto (o homem solitário, quase uma fera, que enfrenta a sociedade burguesa a quem vota desprezo e ódio), como também pelos nazi-fascistas, com a identificação com a teoria de uma elite de homens fortes dotados de vontade de domínio (uma nova raça superior liderada pela besta fera ariana, dominadora e implacável). Seja como for, em se tratando de política, são os extremistas ideológicos quem cultuam Nietzsche, não os democratas. O mesmo evidentemente não ocorre com os literatos e filósofos, tais como Heinrich e Thomas Mann, ou, mais recentemente, com Michel Foucault, que, independentemente das inclinações contra-revolucionária de Nietzsche, reconheceram nele uma fonte inesgotável de percepções originais, estéticas e existenciais, todas elas relevantes, e que muito contribuíram para a compreensão do homem moderno e para os fenômenos artísticos e políticos que acometeram o século XX.
As ideias-chave de Nietzsche incluíam a dicotomia apolíneo/dionisíaca, operspectivismo, a vontade de poder, a "morte de Deus", o Übermensch (Super Homem) e eterno retorno. Sua filosofia central é a ideia de "afirmação da vida", que envolve questionamento de qualquer doutrina que drene uma expansiva de energias, porém socialmente predominantes essas ideias poderiam ser.4 Seu questionamento radical do valor e da objetividade da verdade tem sido o foco de extenso comentário e sua influência continua a ser substancial, especialmente na tradição filosófica continental compreendendoexistencialismo, pós-modernismo e pós-estruturalismo.
Nietzsche começou sua carreira como filólogo clássico — um estudioso da crítica textual grega e romana — antes de se voltar para a filosofia. Em 1869, aos vinte e quatro anos, ele foi nomeado para a cadeira de Filologia Clássica na