historia
MÓDULO 1 –
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS E CONTEXTOS
POLISSEMIA
se. É aquela empregada nas situações do cotidiano, de cunho mais popular.
Vejamos algumas situações colhidas aleatoriamente, que configuram um emprego de linguagem coloquial:
O uso da forma pronominal “a gente” (“A gente não vai mais brigar”, no lugar de “ Nós não vamos mais brigar”);
É o fato de uma palavra ter mais de uma significação.
Exemplo:
Estou com uma dor terrível na minha cabeça. (parte do corpo) Ele é o cabeça do projeto. (chefe)
Graves razões fizeram-me contratar esse advogado.
(importante)
O emprego do pronome relativo sem observância a normas de regência (“Esta é a música que eu mais gosto”, no lugar de “Essa é a música de que eu mais gosto”);
Retomada anafórica do objeto direto da terceira pessoa
(“Estive lá, mas não encontrei ele” no lugar de “Estive lá, mas não o encontrei”);
Uso indevido da passiva sintética (“Não se escreve mais poemas como antigamente”, no lugar de “Não se escrevem mais poemas como antigamente”);
O piloto sofreu um grave acidente (trágico)
Ele comprou uma nova linha telefônica. (contato ou conexão telefônica)
Nós conseguimos traçar a linha corretamente. (traço contínuo duma só dimensão)
CONOTAÇÃO: linguagem com sentido figurado, ou seja, a palavra vai ter um sentido além daquele sentido real já existente. Podemos dizer que ela é PLURISSIGNIFICATIVA
(vários significados)
Ex: Você é um doce de pessoa.
Na oração acima, queremos dizer que a pessoa é amável, educada, boa etc.
DENOTAÇÃO: linguagem no sentido real, no sentido do dicionário. Podemos dizer que ela é MONOSSIGNIFICATIVA
(apenas um significado)
Sentido literal: significado usual de uma palavra; sentido próprio. Ex: Abelhas produzem mel.
Sentido figurado: significado não usual de uma palavra, decorrente de associações com outros significados. Ex:
“Iracema, a virgem dos lábios de mel.”
Uso do pronome reto como sujeito do infinitivo