Historia
Curso: Licenciatura em História Semestre: IV Data: 01/09/09
Componente Curricular: África II
Orientadora: Vanicléia Silva Santos
Alunos: Núbia Magalhães, Edielson Brito e Izac Evangelista
Roteiro para a apresentação do seminário:
“Perspectivas comparadas das abolições da escravidão nas Américas e na África”
INTRODUÇÃO:
O presente seminário pretende analisar os processos que resultaram na abolição da escravidão nas Américas e na África. Tratando-se de um estudo comparativo, nossas abordagens terão como finalidade observar aspectos anômalos que foram produzidos por alguns historiadores e como as novas pesquisas têm sido desenvolvidas.
DESENVOLVIMENTO:
Discussão sobre como a historiografia brasileira tradicionalmente abordou a questão da escravidão, a partir do texto de Suely Queiroz, “Rebeldia escrava e historiografia”, destacando os seguintes pontos:
• “O mito da doçura nas relações entre senhores e escravos” dentro da linha de interpretação freyriana (QUEIROZ; p. 09);
•As interpretações que buscaram contestar a concepção patriarcalista (QUEIROZ; p. 10);
•A predominância de visões economicistas – o escravo “coisa” (QUEIROZ; p. 13/14);
•As interpretações generalizantes (QUEIROZ; p. 14);
•Como a participação dos negros escravizados no processo de Abolição da escravidão foi negligenciada;
•O interesse pelo tema da escravidão e a rebeldia a partir da década de 1950 e as novas interpretações (QUEIROZ; p. 08);
Paralelo com a discussão que José C. Curto faz da historiografia sobre a resistência a escravidão na África, em: “Resistência à escravidão na África: o caso dos escravos fugitivos recapturados em Angola”. Explicitando as críticas e as propostas que o autor apresenta:
•Crítica a idéia de que a resistência à escravidão é inerente as Américas (CURTO; 2005; p. 69);
•Crítica a tradicional concepção de uma escravidão mais “branda” na África [suposta