Historia EF no Brasil
Brasil-Colônia: A primeira aula de recreação e ginástica considerada em nosso país foi feita por um gaiteiro da esquadra de Cabral que se meteu a dançar com os indígenas no dia da descoberta de nossa terra. Mas os índios brasileiros já executavam atividades físicas naturais. Por instinto, eles sabiam que somente os fortes sobreviviam. A caça, a pesca, a luta, o uso do arco e a flecha, a navegação e a canoagem, a marcha e a corrida, a dança, a natação e o mergulho, sintetizam as principais práticas físicas.
A utilização dos cavalos, como transporte, na guerra e recreação, veio somente mais tarde. Ao longo do período colonial, vieram as primeiras atividades esportivas, em algumas festividades públicas, realizando o jogo das argolinhas, as cavalhadas e as touradas.
Surgiram festividades também em outros pontos do país a como festa do gado (ligadas ao rodeio), e a prática da capoeira (nascida nas senzalas).
Brasil-Império: Em 1882, Rui Barbosa deu o parecer sobre a reforma do ensino primário, na qual afirmou a necessidade do desenvolvimento físico e intelectual marcharem juntos. Nesse parecer, na parte da educação física, talvez o primeiro do gênero da América Latina, especificou: instituir sessão especial de ginástica em cada escola normal; para ambos os sexos; inserção da ginástica nos programas escolares; equiparação em categoria e autoridade, dos professores de ginástica aos de todas as outras disciplinas.
De trinta a quarenta anos antes da Proclamação da República, no Rio de Janeiro, realizavam-se provas no mar, rústicas de natação, patinação, peteca e malha. Em todo o país utilizou-se atividades recreativo-desportivas, como o cavalo, o excursionismo e as caçadas, assim como nos tempos coloniais.
Brasil-República: Na 1ª fase do Brasil-República, o Dr. Ramiz Galvão, Diretor da Instrução Pública do Distrito Federal, se expressa: em relação a educação física, há um verdadeiro mundo novo a abrir-se nas escolas. No final do século XIX, o