Historia dos cortiços e formação da favelas

No começo do século XIX, Portugal enfrentou uma situação bastante difícil, estavam ameaçados de invasão pelos franceses. A Rainha estaca doente e seu filho, o príncipe D. João, que estava governando o país, decidiu abandonar Portugal e transferir a sede do governo para a sua colônia na América na cidade do Rio de Janeiro, que era a capital da colônia. Com a chegada a chegada deles a capital foram adotadas várias medidas, mas a primeira (e talvez a mais importantes delas) foi acabar com o chamado “exclusivo comercial” da metrópole garantindo à liberdade de comércio a colônia.
A chegada da corte Portuguesa provocou transformações importantes na colônia, principalmente na capital. Foram criados órgãos públicos, escolas, bibliotecas, jornais etc. O Rio de Janeiro transformou-se num centro urbano movimentado, com um comércio variado, e os hábitos europeus passaram a ser imitados pela colônia. Com o desenvolvimento da capital, várias pessoas se mudaram para a mesma com o intuito de trabalhar e fazer comércio, a população teve um aumento significativo e repentino que fez, com que fosse necessário a construção de moradias que acomodasse várias família, e os denominados cortiços foram se tornando cada vez mais comuns (apesar de suas péssimas condições), os cortiços não possuíam saneamento básico e como a população que os habitavam, era de maioria muito pobre e leiga, a proliferação de doenças era grande e rápida.
Após algumas manifestações populares e devido à modernização da cidade ouve a derrubada dos cortiços e pensões baratas (localizados no centro da cidade), os moradores se viram obrigados á se mudar para lugares mais distantes do centro em morros e encostas onde construíam casas e barracos. Com as adaptações deles nestes locais, foram criadas as comunidades e favelas, que são comuns ate hoje na cidade do Rio de