Historia do violino
Os primeiros violinos foram feitos na Itália em meados do fim do século XIV e início do século XV, evoluindo de antecessores como arebec, vielle e a lira de braccio. Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três familias de Cremona na Itália - os Amati, Guarneri e Stradivari (com a latinização deu-se stradivarius, Guarnerius).
O violino propriamente dito manteve-se inalterado por quatrocentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso dum cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se +/- nessa época. Originalmente com sua côncavidade voltada para o violino, o arco agora tem sua concavidade exteriormente, graças às mudanças feitas pelo fabricante de arcos François Tourte à pedido do virtuose Giovanni Battista Viotti, em 1782. O violino tem longa história na execução de músicas folclóricas, que vêm desde os seus antecessores (como o vielle). Sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV.
Técnicas do Violino
Pizzicato (lê-se pitzi-cato) - Os violinistas nem sempre usam o arco quando tocam: pizzicato consiste em tocar as cordas com os dedos, dando pequenos puxões ou beliscadas. Raramente se estende pela melodia inteira e quando se lê na partitura a palavra "arco" os executantes interrompem o pizzicato e voltam a usar o arco.
Col legno - "Com a madeira", o arco é segurado de lado, de forma que a madeira do arco bata nas cordas, produzindo um curioso efeito estalado. Aparece no começo de "Marte, o Mensageiro da Guerra", da suíte de Holst Os Planetas.
Vibrato - Uma das importantes técnicas de instrumentos de cordas. Existem 3 tipos de vibrato: o de dedo, o de punho e o de braço. Consiste em fazer o som vibrar, formando uma flutuação mínima na afinação da nota, para cima e para baixo. O vibrato de dedo é para passagens mais rápidas. O de punho é o mais comum e o de braço é para expressar