Historia do Rio de Janeiro
Morro do Pão de Açúcar
Após a edição da Lei Complementar nº20 em 1974, assinada pelo presidente Ernesto Geisel, fundiram-se os Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro em 15 de Março de 1975. A capital do novo Estado do Rio de Janeiro passou a ser a cidade do Rio de Janeiro, voltando-se a situação político-territorial anterior a 1834, ano da criação do Município Neutro. Foram mantidos ainda os símbolos do antigo Estado do Rio de Janeiro, enquanto os símbolos do antigo Estado da Guanabara passaram a ser os símbolos do Município do Rio de Janeiro.
Alguns alegam que a motivação por trás do presidente Geisel para a fusão foi neutralizar a força oposicionista do MDB no Estado da Guanabara. O antigo Estado do Rio de Janeiro, tradicionalmente, sempre foi considerado um pólo de conservadorismo, vide governos sucessivos da Aliança Renovadora Nacional e posteriormente do Partido Democrático Social, apesar da grande força do Partido Trabalhista Brasileiro, e depois de 1964, do MDB, nessa região, o que levou à errônea conclusão que este viria a neutralizar a oposição emedebista guanabarina, evitando Maiores problemas para o governo militar, que acaba por indicar como primeiro governador do "novo" estado o almirante Floriano Peixoto Faria Lima.
Apesar de Faria Lima assumir o Estado com promessas do governo federal de maciços investimentos, a fim de compensar os problemas que poderiam advir da fusão, esses não se concretizaram plenamente, mesmo com a implantação das usinas nucleares em Angra dos Reis e a expansão da Companhia Siderúrgica Nacional, o que acarretou problemas que viriam a ser sentidos, principalmente nas áreas de habitação, educação, saúde e segurança partir da década de 1980.
Com a abertura política e a volta das eleições diretas para governador, os fluminenses elegeram, no ano de 1982, Leonel de Moura Brizola, do PDT, exilado político desde 1964, que voltava ao Brasil com a bandeira do trabalhismo varguista, o que conquistou o