Alterações Históricas da Era Vargas
Título: Alterações Históricas da Era Vargas
Com Vargas, o governo passou a desempenhar um papel mais ativo na economia. Durante o governo Dutra, a política econômica objetivara as condições de funcionamento e prosperidade do setor privado, nacional e estrangeiro.
À medida que avançava a industrialização, ainda que espontâneo, progredia a divisão social do trabalho e a diferenciação social interna da sociedade brasileira; as classes sociais tornavam-se mais nítidas.
Porém era preciso enfrentar problemas como a inflação, o desequilíbrio na balança de pagamentos, a insuficiência de oferta de gêneros alimentícios para as populações dos centros urbanos em rápido desenvolvimento.
A política econômica de Vargas, no período entre 1951 a 1954, caracterizou-se pelo nacionalismo.
A política trabalhista de Getúlio Vargas é alvo de polêmicas até hoje, que o acusam de ter tentado anular a influência sobre o proletariado, desejando transformar a classe operária num setor sob controle, nos moldes da Carta do Trabalho do fascista italiano Benito Mussolini.
Os defensores de Getúlio Vargas diziam, em resposta, que em nenhum outro momento houve avanços comparáveis nos direitos dos trabalhadores.
A crítica de direita, ou liberal, argumenta que, em longo prazo, estas leis trabalhistas prejudicam os trabalhadores porque aumenta o chamado "custo Brasil", onerando muito as empresas e gerando a inflação que corrói o valor real dos salários.
Desta maneira, ocorreu que as empresas brasileiras contratassem menos trabalhadores, aumentassem a informalidade, fazendo com que as empresas estrangeiras se tornem receosas de investir no Brasil. Assim, segundo a crítica liberal, as leis trabalhistas gerariam, além da inflação, mais desemprego e subemprego entre os trabalhadores.
A orientação trabalhista do governo de Getúlio, que instituiu o salário-mínimo, limitação da jornada de trabalho, férias remuneradas, a proibição de demissão sem