A Moeda Brasileira de 1930 a 1980
Em 1930, no começo da Era Vargas, o país adotou as moedas “vicentinas,” que eram a nova forma de produzer os réis. Essas moedas eram cunhadas em prata, cuproníquel e bronze-alumínio. Entre 1935 e 1939, as moedas eram cunhadas com o rosto dos “brasileiros ilustres”. Nesse período foram criados os novos valores de 5.000 e 300 réis.
Já o período democrático se extendeu entre 1946 e 1964 e foi iniciado com o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa época a moeda brasileira já não era conhecida como réis e sim cruzeiro. O novo presidente do país, Marechal Dutra, promoveu “a realização de obras importantes para os fundamentos de nossa infra-estrutura, graças aos saldos de divisas acumulados durante a guerra” (Banco do Brasil). Porém, em 1950, Getúlio Vargas é novamente eleito presidente da República, e ele também foi responsável por certas mudanças na moeda brasileira. Vargas imprime uma diretriz econômica nacionalista ao governo, preocupado com a industrialização e o controle dos recursos naturais como petróleo, manganês, ferro e carvão.
A terceira e última parte deste longo período é a época do regime militar, em que a moeda brasileira sofreu alterações em seu nome e valor. Primeiro foi criado o “Cruzeiro Novo”, que era equivalente a 1.000 cruzeiros antigos. Sete anos após o estabelecimento do cruzeiro novo, o governo decidiu voltar a usar o cruzeiro antigo como moeda oficial do país. O cruzeiro então continuou a ser a moeda brasileira até 1986, quando se tornou em