Historia do cristianismo
• - Reavivamento e divisão na Igreja
1.1.1 - Reavivamento no Ocidente
A Igreja Ocidental fortaleceu-se diante do Estado, embora continuasse espiritualmente fraca. Seguem fatores do fortalecimento do Sacro Império Romano. A Doação de Constantino - Documento onde o imperador Constantino I (306-337 d. C. teria doado ao Papa Silvestre I (314-335 d.C.) terras e prédios dentro e fora da Itália, durante o quarto consulado do monarca (315) – tornou-se a base legal para a propriedade de terras em nome do papa. Nicolau I foi o primeiro papa a usar das Falsas Decretais ou Decretais Pseudo-Isidorianas, que incluíam a Doação de Constantino, documentos autênticos ou forjados pelos papas de Roma desde o tempo de Clemente de Roma, a partir dos meados do século IX exerceram importante papel nas reivindicações do bispo romano à supremacia da Igreja. As Decretais aumentavam o poder do papa, colocando-o como líder da Igreja e, autorizando qualquer bispo a apelar diretamente ao papa, se em conflito com seu Arcebispo.
O poder do bispo romano também foi fortalecido pela aceitação do evangelho pelos povos escandinavos. O poder de Roma foi fortalecido no norte europeu.
A missa só poderia ser prestada através do sacerdote e, sendo o papa líder dos clérigos, teve seu poder aumentado. Por volta de 831, Pascásio Radberto, monge do mosteiro de Corbie, defendeu a ideia que hoje conhecemos por transubstanciação, aumentando ainda mais o poder do sacerdote e consequentemente o poder do papa.
Com a implantação do mosteiro de Cluny, na França oriental, e sua expansão, com cerca de 1100 mosteiros sob liderança de seu abade, que trabalhava em harmonia com o papa, fortaleceu este ainda mais. Os cluniacenses lutavam por reformas na vida clerical e com o apoio de vários papas, pretendiam se livrar do controle político exercido na Igreja.
Nicolau I, papa entre 858 e 867, foi um dos mais