Historia do am
Quando o Brasil passou a se tornar colônia portuguesa com a assinatura do Tratado de Tordesilhas, o território do Amazonas ainda estava sob domínio dos espanhóis.
Francisco de Orellana, em busca de ouro, foi o primeiro homem branco a explorar todo o comprimento do rio que, mais tarde, receberia o nome de Amazonas, que significa “ruído de águas, água que retumba” em idioma indígena.
Por volta de 1541, Orellana encontrou uma tribo de Icamiabas, índias guerreiras que protegiam a região e seus bens naturais, e acabou travando uma sangrenta batalha contra elas. Entretanto, as tropas espanholas foram facilmente derrotadas pelas estratégias belicosas da tribo.
O fato foi narrado ao rei da Espanha Carlos V, que ficou interessado em extrair as riquezas naturais do local. Motivado pelos relatos de Orellana, o rei ordenou uma nova expedição em 1561. Apesar de conseguir dominar o território, o comandante da missão Pedro de Ursua foi assassinado pelo sucessor Lope de Aguirre, que acabou tornando-se vítima de um delírio por conta do clima tropical. Segundo registros históricos, Aguire também foi responsável pela morte de sua filha de 15 anos, além de ter dizimado vários índios.
Com o êxito espanhol, diversas nações europeias tentaram adentrar o território amazonense para explorar a madeira local. Portugal, França, Holanda e Inglaterra se sentiram livres para invadir o Amazonas e extrair especiarias como cravo, guaraná e resinas – além da madeira.
A assinatura do Tratado de Madrid, em 1750, tiraria da Espanha o domínio da imensa área do Amazonas. Os portugueses trataram de construir fortalezas na região para evitar a invasão de estrangeiros, formando, em 1755, a Capitania de São José do Rio Negro. Desta forma, o território amazônico faria parte do Estado do Pará e tinha como capital a cidade de Barra do Rio Negro, onde fica a cidade de Manaus.
Após a proclamação da Independência, D. Pedro II estabeleceu a Província do Amazonas e separou a