historia de mato grosso
Ocupação indígena[editar código-fonte]
Desde o século 9, já existiam, na região do alto rio Xingu, grandes aldeias indígenas em formato circular que abrigavam, cada uma, até 2 000 pessoas. Essas aldeias eram cercadas por fossos e paliçadas e eram interligadas entre si por estradas de até quarenta metros de largura, formando uma rede de aldeias que chegou a abrigar, no total, até 50 000 pessoas. Essa rede de aldeias atingiu seu auge no século 13, vindo a desaparecer antes da chegada dos primeiros europeus à região. A maior dessas aldeias recebeu o nome de Kuhikugu.2
No século 16, quando os primeiros europeus chegaram à região do atual estado de Mato Grosso, ela era habitada por uma grande diversidade de povos indígenas, pertencentes principalmente a quatro grupos linguísticos: tupi, macro-jê, aruaque e caribe.3
Expedições de origem europeia[editar código-fonte]
O que hoje conhecemos como Mato Grosso já foi território espanhol, levando-se em conta os limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas - pelo qual o Brasil teria menos que 30% de seu atual território. As primeiras incursões europeias no território do Mato Grosso datam de 1525, quando Pedro Aleixo Garcia foi em direção à Bolívia, seguindo as águas dos rios Paraná e Paraguai. Posteriormente, portugueses e espanhóis foram atraídos à região devido aos rumores de que haveria muita riqueza naquelas terras ainda não devidamente exploradas. Também vieram jesuítas espanhóis, que criaram missões entre os rios Paraná e Paraguai com o objetivo de assegurar a posse espanhola da região contra as possíveis tendências