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A arte de pesquisar

Em muitos cursos na disciplina de Metodologia da Pesquisa é possível perceber a insatisfação dos alunos por enxergarem a matéria como apenas regras de como fazer uma pesquisa. Sendo que não converte se apenas nesse ponto de vista, ela vai bem mais além mostrando como mudar o olhar sobre o mundo de uma forma diferente como vermos de costume.
O livro tem por objetivo principal ensinar o “olhar científico” e mostrar que a pesquisa não se resume no respeito à metodologia. A pesquisa exige conhecimento para no decorrer da mesma debater com situações possíveis e impossíveis até porque não se prever todas as etapas nem seu controle como início, meio e fim por o conhecimento do pesquisador ser parcial e limitado.
O modelo quantitativo de pesquisa anteriormente pautado pela ciência era em que a veracidade de um estudo confirmava pela quantidade de entrevistados. Pesquisadores então questionam a objetividade e representatividade em que a pesquisa era analisada. Na pesquisa quantitativa o pesquisador se preocupa com a compreensão absorvida de um grupo social, de uma instituição, de uma trajetória, etc. No meio da pesquisa qualitativa em ciências sociais os pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa se opõem o modelo de estudo das ciências da natureza, “que defendem um modelo único para todas as ciências” e afirmam que as ciências sociais têm sua especificidade que pressupõe sua metodologia própria. Podemos então falar de alguns nomes importantes envolvidos nesse modelo de pesquisa que são:
Augusto Comte o fundador do positivismo, defendia a unidade de todas as ciências e a aplicação da abordagem científica na realidade social humana.
Émile Durkheim, defendia que o social é real e externo ao indivíduo, ou seja, o fenômeno social, como o fenômeno físico, é independente da consciência humana e verificável através da experiência dos sentidos e da observação.
No meio