Historia da riqueza do homem
Entra em cena o comerciante No período em questão o comércio estava iniciando seu desenvolvimento. Por esse motivo, a compra e venda de mercadorias era bastante diferente da forma que conhecemos hoje. Isso se dava pelo fato, de ausência de necessidade em adquirir muitos objetos. tudo que era necessário ao consumo do feudo era produzido dentro do próprio feudo. Entretanto, por circunstancias adversas, havia a possibilidade de alguém não ter lã suficiente para produzir os agasalhos que precisa. Daí então, buscava-se suprir essa carência de alguém que tivesse um pouco a mais do que o suficiente para seu agasalho. Era uma economia de consumo, em que cada aldeia feudal era praticamente auto-suficiente. Além da pouca necessidade para o estabelecimento de um comércio, havia outro problema, as condições de infra-estrutura, de suporte a uma atividade mais intensa de comércio, eram praticamente nulas. Os acessos eram ruins, e apesar disso o proprietário da terra pela qual cruzava esse péssimo caminho, cobrava altas taxas pelo uso daquele caminho. Tal situação desfavorece a circulação de capital. Como já descrito acima, a principal riqueza da época era a posse de terras, entretanto, os senhores feudais assim como os clérigos senhores feudais, tinha acumulações de em ouro ou moedas da época. O problema era como investir, como fazer esse capital circular. Ou seja, esta é uma situação completamente adversa da atual, onde os capitais estão em constante fluxo sob ânsia do proprietário em aumentar esse referido capital. Vale ressaltar, entretanto que, no período feudal tratado pelo autor, quem mais encheu seus cofres foi a igreja católica. Tal se realizou por meio das cruzadas, entre outros meios usados para usurpar as propriedades, seja do arrendatário mais simples, seja do rei. A passos vagarosamente, entretanto, esse aspecto de economia parada e segmentada de feudo em feudo foi se modificando. A descoberta de algumas regiões possuidoras de