Historia da musica gospel no brasil
Desde que os Europeus começaram a Evangelizar o Brasil, os missionários, trouxeram junto com a bagagem de ensinos bíblicos, os costumes do País de origem. Por exemplo, as gravatas, hábitos alimentares e na forma de cultuar e louvar com suas musicas. Ensinavam em todas as reuniões os hinos tradicionais e também os pequenos refrões, o que a gente chama de “corinhos”, para dar aos cultos um ar de alegria e também servir de atrativo para os novos adeptos da fé evangélica.
Aos poucos foram se organizando e sentiram necessidade de ter na língua portuguesa o “Cantor Cristão e a Harpa Cristã”, que acabou se tornando um hábito dentro das igrejas, durante os cultos.
O tempo foi passando e novos instrumentos começaram a ser introduzidos na liturgia do culto. Órgãos, pianos, violinos, aos poucos violões e as guitarras elétricas e quem diria, a bateria!
A musica dentro do templo passou a ser algo exclusivo dos corais, uma forma de reunir pessoas e mantê-las juntas o maior tempo possível, impetrando assim não só a musica, mas também os ensinamentos e a disciplina Cristã.
Com o surgimento de novos cantores, que se diferenciaram dos demais pela performance e qualidade vocal, os mesmos começaram a buscar espaços e a registrarem suas musicas em vinil pelas gravadoras da época.
O estilo só veio se concretizar mesmo na década de 80, mas com um sentido bem diferente do tradicional. . Foi aí que surgiram grupos como Elo – que depois virou Logos -, Adhemar de Campos (e a Comunidade da Graça), Daniel Souza (e o Frutos do Espírito), Asaph Borba, Vencedores por Cristo e o polêmico (por questões doutrinárias) Voz da Verdade. Esses eram essencialmente grupos de louvor, que não atingiam o público extra-eclesiástico. Há ainda os cantores(as) solos: Mattos Nascimento, Shirley Carvalhaes, Álvaro Tito, J. Neto, Luiz de Carvalho, Armando Filho, Cristina Mel e Denise Cerqueira, dentre outros. Rock? Nem pensar! Janires e seu Rebanhão deram o pontapé