historia da lingerie
Após tudo isso, foram surgindo os corpetes pespontados, amarrados com haste, prata, osso de peru, que eram encaixados no próprio tecido, deixando os espartilhos mais rígidos. No final do século com a evolução as hastes do espartilho passaram a ser substituídas por barbatanas ficando mais flexíveis e menos rígidos (FASHION TEEN, 2008).
Os seios ficavam soltos por cima da cinta, então precisava de algum acessório que desse sustentação ao mesmo. Com isso uma invenção que tinha sido feito ainda no final do século XIX, mas que não tinha sido divulgado, começou a tomar espaço o sutiã que além de dar firmeza aos seios, servia para erguê-los.
Para FONTANEL (1992) na década de 20, o lingerie começou a ser fabricado em várias cores além do branco tradicional, nesta época também começou a se formar um conjunto de roupas íntimas de saias, cintas, calcinhas e outras combinações incluindo também espartilhos mais flexíveis.
Para o autor “Um acessório que surgiu nos anúncios publicitários de lingerie a partir do fim do século XIX, o peitilho, o porta-seios ou ainda o sutiã, torna-se, então, realmente necessário e invade as gavetas de lingerie da da mulher ocidental. O sutiã já existia, sob formas ainda instáveis, embora não se houvesse imposto até aquele momento à maioria das mulheres”.
O costureiro Paul Poret transformou a história do lingerie a partir dessa época, o lingerie começou a se tornar um símbolo de luxo, sedução e sensualidade, com tecidos finos principalmente a seda, cambraia mais tarde o elastano e o nylon.Proporcionando a secagem rápida das peças e com a inovação da matéria-prima e das fibras na década de 30 tornou-se assim acessível a todos com um preço mais barato.
De acordo com FONTANEL (1992