HISTORIA DA GASTRONOMIA
Os egípcios se alimentavam, originalmente, de vinho, mel, cebola e um tipo de cerveja, além do pão. Mais tarde, com o estreitamento das relações com povos vizinhos, introduziram em sua culinária as carnes, aves, peixes, ostras, ovos e frutos variados.
A arte de comer associada à arte de receber foi uma invenção dos gregos da antiguidade. Esse fato levou a um refinamento da cozinha, pois, normalmente, quem preparava as refeições dos gregos antigos eram escravos, mas quando haviam convidados especiais, os alimentos eram preparados pelos donos da casa com ajuda de seus amigos.
O principal alimento dos gregos era o peixe, combinado com centeio, arroz, aveia, sálvia, tomilho, alho-poró, cebolinha, alcaparra, raiz forte, orégano e coentro. Os mais ricos tinham o privilégio de comer boi, carneiro, cabra e porco. A alface era usada como calmante. Consumiam trigo, mel, azeite, pinhões, tâmaras, amêndoas e sementes de papoula. Além disso, bebia-se leite, vinho e misturas a base de mel. Registros sobre a cozinha da Grécia Antiga podem ser encontrados no livro A Vida de Prazer, escrito por Arquestratos.
A cozinha romana sofreu influência dos gregos, sendo enriquecida por sua culinária. “Desse modo, o povo romano acabou criando uma cozinha variada e refinada, ultrapassando os gregos, mas guardando muitas semelhanças em relação às refeições e à hospitalidade”. (LEAL, 1998, p. 24).
Os grandes banquetes tiveram origem no aumento de riquezas e no consequente aumento de excessos à mesa. Os cozinheiros desses banquetes eram pessoas importantes e reconhecidas em Roma, que recebiam altos salários, e