A preservação da memória histórica: Resgatando experiências passadas O ser humano é histórico, pois nossos pensamentos e ações mudam através de nossas experiências pessoais e coletivas. Dessa forma nos formamos em nossa cultura. Isso é um início para reflexão do passado, para compreensão do presente, e ter base para mudar o futuro. Quando se pensa no passado, no entender o presente, criam-se raízes para instrução e valorização para modificar o futuro. Desta maneira cada geração assimila a herança cultural dos seus antepassados, estabelecendo mudanças em seus projetos. É importante a preservação da nossa história, para entendermos a herança cultural que foi deixada e estabelecer metas e planos para reescrever o futuro. A História não é igual em todos os lugares e tempos, pois todo dia surgem acontecimentos diferentes, desta maneira podemos entender que a natureza humana, nunca terá características eternas ou universais. Preservar a memória de uma sociedade não significa atrelá-la ao passado e impedir o seu desenvolvimento, mas sim conservar seus pilares constituintes a fim de não perder conhecimentos e identidades. Cada sociedade é dotada de fatores culturais que são transmitidos ao longo do processo histórico. Esse desenvolvimento dar-se de geração a geração através de seus artefatos míticos, éticos e religiosos norteando sua forma de pensar e agir. A preservação da memória é um tema em destaque nos últimos anos, a preocupação com a conservação de registros de memória, nos diferentes contextos e suportes, justifica a reflexão sobre o perigo de esquecer ou perder tais registros que relatam fatos históricos marcantes de uma determinada sociedade. O conceito memória enquanto um fenômeno social se apresenta como um processo histórico e tradicional que observa e analisa as características culturais de um determinado povo. A sociedade como produtora de conhecimento deve sem dúvidas, preservar