historia da danca
Loie Fuller
Loie Fuller (nascida Mary Louise Fuller em 1862) foi uma das artistas da dança mais inovadoras do século XX. Seu trabalho influenciou não só os futuros artistas em dança moderna, como Isadora Duncan e Martha Graham , mas também toda uma gama de poetas, pintores, escultores, e intelectuais. Ela trouxe as duas formas de dança revolucionários e inovações técnicas no traje e iluminação para América, Caribe, Londres, Paris...
Ao contrário da maioria dos pioneiros da dança moderna, Fuller não possuía técnica clássica ou qualquer outra técnica de dança formal. Em vez disso, ela começou sua carreira como dançarina burlesca saia, vaudeville, e no circo. Ela coreografou suas próprias danças, incorporando cada vez mais seu próprio estilo de técnicas de dança de improvisação. Para seus espetáculos projetava trajes de seda, preso a bastões, metros de tecido transparente ao qual se pareciam com asas, o efeito do traje ampliava seus movimentos corporais, dando um toque surreal e fluido para eles.
Movimentos dos braços e luzes coloridas produzia um efeito hipnotizante que muitos artistas e cineastas (incluindo os Irmãos Lumière) contemporâneos tentaram capturar e muitos tentaram reproduzir. Loie realizou uma tournée em paris, lá atingiu grande sucesso, Talvez em reconhecimento de sua presença deslumbrante e sensação cultural que ela produziu. Decidiu se instalar na cidade luz por lá continuaria morando até o final da vida, retornando aos Estados Unidos apenas para curtas estadias.
Em 1904 Fuller veio ao Brasil, apresentou-se no recém-construído (no governo de pereira passos, que tinha por intenção a modernização do Rio) Teatro Lírico do Rio de Janeiro. Loire Fuller veio figurando uma companhia de variedades, da qual faziam parte alguns meninos-prodigio, uma boneca de carne e osso, um clow uma divette do parisiana, Mile, Dieterle e outros fenômenos artísticos, entre os quais um ator do Odeon, Mr. Paul Frank.