Historia da cultura e das artes - rococó

Rococó
Arquitectura
Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal:
Fachada do palácio: O palácio de Queluz é um palácio do século XVIII, e foi um dos últimos grandes edifícios do estilo rococó erguidos na Europa. O palácio foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança. A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquitecto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente de "o Versalhes português". A partir de 1826, o palácio lentamente deixou de ser o predilecto pelos soberanos portugueses. Em 1908, tornou-se propriedade do Estado. Após um grave incêndio em 1934, o qual destruiu o seu interior, o Palácio foi extensivamente restaurado e, hoje, está aberto ao público como um ponto turístico.
Do lado exterior, o palácio abre dois braços curvos. No lado dos jardins, é visível a articulação das várias fachadas de aparato, nomeadamente a que enquadra o Jardim de Neptuno ou Jardim Grande. A fachada do palácio como obra do período rococó respeita as características o mesmo, contem cores claras e tons pastéis, um estilo decorativo altamente pormenorizado, foram banidos os elementos clássicos, as portas e janelas ganharam maior dimensão e encontram-se emolduradas com arcos de volta perfeita ou abatidos, a decoração fica concentrada nas portas e nas janelas e o jardim integra o cenário arquitectónico.

Sala do Trono:
No Palácio de Queluz, o plano centra-se no salão principal, a sala do trono, nesta, as paredes são de riquíssima e exagerada decoração com as temáticas deste período, baseadas em elementos naturais como flores, conchas, rochas, ondas, corais, espuma, nuvens, laços, folhagens, etc. desde que a sua composição formal fosse caprichosa e cheia de artificialismos, com cores claras, tons pastéis e a talha dourada que são características específicas deste período; predomina o estilo decorativo; possui grande leveza na estrutura da construção sala; tem uma unificação do espaço interno, que faz