Historia da arte
A exemplo dos Países Baixos, os estilos de arte na Alemanha acompanharam os estilos da Itália, França e Inglaterra. A arte alemã seguiu em arquitetura e interior os grandes períodos - Românico, Gótico, Renascimento, Barroco, Rococó e Clássico, observando-se, durante o período Gótico, uma mistura deste com o estilo Românico, notadamente no mobiliário.
O Renascimento influenciou mais o sul que o norte da Alemanha, muito embora a imitação desse estilo fosse desgraciosa e pesada. No entanto, este mesmo país teve dois grandes pintores que, em toda a Europa, com exceção da Itália, mais fortemente compreenderam o espírito do Renascimento: Albert Dürer e Hans Holbein.
O Barroco alemão tinha excesso de ornamentação em argamassa e foi influenciado pelo estilo Luís XV. A moda francesa era copiada pela corte de Frederico II que também usou e abusou do estilo Regência. O estilo Rococó também foi adotado na Alemanha, onde artistas do país e franceses lá estabelecidos imitavam a decoração de interiores usada na França. O riquíssimo mobiliário era, na maioria das vezes, fabricado em Paris. São exemplos de obras em estilo Rococó os castelo da Baviera (Munique) e Reno.
Foi na arquitetura, principalmente no século XVIII, que a Alemanha se destacou. Foi um dos maiores centros de construções da Europa, tanto na arquitetura religiosa como na civil. É um dos países onde mais se encontram majestosas abadias, grandes igrejas e imensos conventos. A Catedral de Colônia é a maior igreja em estilo gótico do mundo*. Na construção civil, a Alemanha, dividida em estados soberanos, adotando Versalhes como exemplo, construiu grandes castelos. A arte alemã do século XVIII se dividiu entre a influência italiana (até 1720), e a francesa, que se impõe a partir desta data.
A Alemanha também recebeu a influência clássica vinda da França e da Inglaterra. No mobiliário, os alemães se inspiraram no móvel de Hepplewhite e Sheraton. Já o estilo Império francês influiu