Historia contemporanea
A depressão econômica que se inicia com a crise de 1873, final do século XIX, e que se estende até o início do século XX, até meados de 1913, abre caminho para a evolução do capitalismo, sugere novas ferramentas, novas estratégias, novas políticas, sugere a segunda idade do Capitalismo: a idade do imperialismo. Esse período entre crise e pós crise, acarreta grandes avanços como novas técnicas industriais, a afirmação da classe e do movimento operário, concentração e surgimento do capital financeiro, e uma nova onda de colonização e partilha do novo mundo.
Para entendermos, todo essa evolução capitalista para a era que chamamos de imperialismo, devemos entender a “Grande Depressão”. A “Grande Depressão” que teve início no ano de 1873, teve em seus precedentes e principais causas a quebra da bolsa nos principais países da época, como o craque na bolsa de Viena e na bolsa de Lyon, Áustria/Alemanha e França respectivamente, essa quebra foi seguido de falências bancarias, elevação de custos na produção de vias férreas, queda na produção de carvão e ferro. Os Estados Unidos e Inglaterra, não diferente da Alemanha e França, são atingidos pela crise que se instala na Europa, acarretando também nesses países quebra de bancos; falências na sociedade de estradas de ferro e arrefecimento das obras públicas (construção das estradas de ferro); desemprego; baixa de salários; os preços baixam; e logo outros setores como o têxtil e o de construção civil são atingidos.
A partir desses problemas enfrentados durante a crise, países começam adotar e introduzir elementos de novos modos de regulação da economia capitalista, tais como a cartelização e política protecionista na Alemanha, formação de empresas e grupos de grande porte nos Estados Unidos e