Histograma

Agora vou falar um pouco sobre o Histograma, que assim como o Pareto é um tipo de gráfico de barras. Sua função é permitir a análise de um grande volume de dados referentes à uma característica que se deseja controlar, como uma determinada dimensão de uma peça, por exemplo – e este é um exemplo simplista, pois a utilização dessa ferramenta em análise estatística demonstra sua imensa aplicabilidade sobre dados complexos. E não só em estatística, mas em fotografia e edição de imagens, também são utilizados histogramas! – Mas isso é só uma curiosidade que não vem ao caso agora…
Vamos retomar nosso foco e conhecer um pouco mais sobre essa versátil e útil ferramenta:
Origem:
Histos, em grego significa tecido. Gramma é letra, texto, inscrição. Uma vertente considera que esta é a origem da palavra Histograma, mas há uma outra vertente que considera o termo “historical diagram“, utilizado por Karl Pearson em 1895, como a verdadeira origem do nome. – É fato que Karl Pearson muito influenciou a estatística moderna, então opto por aceitar essa versão.
Só que o mais importante na verdade é saber fazer, usar e interpretar um histograma. Como não é preciso reinventar a roda, segue uma dica: veja aqui um tutorial sobre como fazer seu histograma em excel!
O uso eu já disse. Diferente do Pareto, cuja finalidade é priorizar ações para melhoria, o histograma permite interpretar grandes volumes de dados sobre uma variável que desejamos analisar. Mas ele pode ter diversas configurações, conforme a natureza, qualidade e quantidade dos dados utilizados em sua confecção. Veja abaixo as configurações mais comuns deste tipo de gráfico para entender sua interpretação (*):
Histograma simétrico, tipo distribuição Normal:

Característica: a freqüência é mais alta no centro e decresce gradualmente para as caudas de maneira simétrica (forma de sino). A média e a mediana são aproximadamente iguais e localizam-se no centro do histograma (ponto de pico).
Quando ocorre: forma usualmente observada em