Histeria na atualidade

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Os sintomas histéricos, de acordo com Ávila e Terra (2010), foram abordados por diversos autores, como Hipócrates, Platão, Charcot, entre outros. Posteriormente a tais autores, as definições de histeria foram formuladas, inicialmente por Freud, junto a Breuer, e seguiram em transformação ao longo da história.
Segundo Plon e Roudinesco (1998), a histeria trata-se de uma neurose cujo quadro clínico pode variar de pessoa para pessoa. É caracterizada por sintomas físicos - em forma de crises (como convulsões) ou duradouros (como cegueira e paralisias)- decorrentes de conflitos psíquicos.
Freud definiu dois principais tipos de histeria, a saber: histeria de angústia e histeria de conversão. No caso da primeira, o principal sintoma apresentado é a fobia. Já a segunda refere-se às representações físicas fruto de recalcamentos sexuais. Além dessas duas formas, Freud ainda trouxe a histeria de retenção, em que o sujeito apresenta sintomas em decorrência da incapacidade de exprimir os afetos ligados a um trauma; e a histeria de defesa, desenvolvida pelo sujeito de modo a evitar afetos de desprazer. (PLON E ROUDINESCO, 1998).
Após as especulações acerca da histeria, em 1924, houve a introdução do termo “somatização” por Wilhelm Stekel, psiquiatra ex-colaborador de Freud. Na mesma linha de raciocínio,em 1938, por James LorimerHalliday, foi sugerido o termo “doença psicossomática”, que designava a repercussão de sofrimentos psicológicos no sistema nervoso autônomo e endócrino, ou, de acordo com Alexander (1950), no sistema nervoso autônomo simpático ou parassimpático, resultando em disfunções corporais. (ÁVILA E TERRA, 2010)
A primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Psiquiátrica Americana não se utilizou do termo "histeria" e também evitou a utilização do termo "transtornos psicossomáticos", por considerá-lo um ponto de vista médico do que uma patologia. No DSM II, de maior orientação psicanalítica, a histeria fora tratada por neuroses e neuroses

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