Histerese
1. Introdução 2. Resultados Experimentais
3. Resultados para partículas finas de Fe
4. “Exchange Bias” (EB)
5. Assimetria na Histerese Magnética
6. Coercividade
7. Carga magnética e Remanência
8. Conclusão
9. Bibliografia
1. Introdução
O termo histerese está relacionado com a memória em uma propriedade de um sistema ou material, cujo comportamento independe da taxa da excitação com o tempo (Visistin, 1994). Isto significa que a curva de histerese é estável e sua memória tem persistência temporal. Entretanto, grande parte dos materiais que exibem histerese, a exemplo de plasticidade, ferroeletricidade e ferromagnetismo, não é puramente independente da taxa de excitação. De fato, existe um efeito viscoso ou inercial nos fenômenos de histerese (Ohta et al., 1991) quando a taxa de variação se torna muito pequeno e a histerese pode ser considerada independente da taxa. O fenômeno de histerese inclui: a forma e o desenvolvimento dos laços principais e parciais, a forma e a existência de laços menores, o processo de acomodação em laços menores (Torre, 1994), congruência e deleção (Mayergiyz, 1991); e outros efeitos de excitação estocástica. Diversos modelos têm sido propostos para descrever a histerese, cada um deles com características mais adequadas para descrever certa classe de materiais. O modelo de Prandt-Reuss permite representar diversos fenômenos de atrito e viscosidade, e é um modelo contínuo de histerese dos mais elementares (Visintin, 1991). O modelo de Preisach, originalmente proposto para ferromagnetismo, é capaz de descrever diversos tipos de histerese. O procedimento proposto em Mayergoyz, para implementar numericamente o modelo de Preisach, em conexão com dados experimentais de materiais ferromagnéticos, foi responsável por tornar este modelo aceito e aplicado em diversos fenômenos. O modelo de Krasnoselskii-Pokrovskii, ou modelo K-P, é uma generalização do modelo de Preisach através da introdução de um