HIST RICO DA AUTOMA O RESIDENCIAL
A automação residencial e predial originou-se dos conceitos utilizados em automação industrial. Porém, em virtude da diferente realidade entre o uso dos dois tipos de arquiteturas, têm sido criadas tecnologias dedicadas para ambientes onde não se dispõe de espaço para grandes centrais controladoras e pesados sistemas de cabeamento. No entanto, no ambiente residencial não são necessárias lógicas complexas ou um grande número de sensores e atuadores para monitoramento de processos, porém são exigidos diversos tipos de interfaces, associadas à dispositivos de controle versáteis e confiáveis, de acordo com a necessidade de cada cliente. Segundo a AURESIDE (Associação Brasileira de Automação Residencial, 2011), a década de 70 foi considerada um marco na história da automação, quando foram lançados nos EUA os primeiros módulos inteligentes de automação, os chamados X- 10. O protocolo X-10 é uma linguagem de comunicação que permite que produtos compatíveis comuniquem-se através da linha elétrica existente. Para isso, não são necessários novos e custosos projetos de cabeamento. No mercado, existia uma gama enorme de produtos X-10, de diversos fabricantes. Pela sua característica básica, o sistema X-10 era recomendado para aplicações autônomas, não integradas. Uma de suas limitações era de operar apenas funções simples tipo liga/desliga e dimerização de luzes. É um sistema de fácil implantação, pois não precisa de intervenção. Em contrapartida, torna-se um sistema instável, visto que a rede elétrica pode ocasionar comportamentos falhos dos componentes seja por duplicidade de fase, falta de energia ou descargas eletromagnéticas. Outro empecilho para sua utilização em larga escala é sua baixa integração com os demais sistemas automatizados que utilizam cabeamentos dedicados (áudio, vídeo, alarmes). Porém, a tecnologia X-10 é apontada como a de maior sucesso comercial nessa década. O mercado americano foi o maior consumidor desta