Hist Ria Do Design II Revis O
Toda versão histórica é uma construção e, portanto, nenhuma delas é definitiva. A história não é tanto um conjunto de fatos, mas um processo contínuo de interpretar e repensar velhos e novos relatos, constatação esta que leva a uma indagação de fundamental importância para a história do design: repensar o passado para que?
... toda nova interpretação do passado implica em uma necessidade de repensar também o presente.
HISTORICISMO
O bom historiador sempre se esforça ao máximo para interpretar as informações a partir do contexto em que foram geradas, ou seja, para situar o material em termos históricos. Senão, corre-se o perigo de entender sempre o passado apenas pelo crivo dos resultados mais óbvios, atropelando não somente as consequências sutis como também aquelas alternativas que, por uma razão ou outra, não conseguiram vingar.
HISTÓRIA DO DESIGN
A história do design deve ter como prioridade não a transmissão de dogmas que restrinjam a atuação do designer, mas a abertura de novas possibilidades que ampliem os seus horizontes, sugerindo a partir do passado formas criativas e conscientes de se proceder no presente.
O CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO CULTURAL DO SÉCULO XX
O industrialismo trouxe no seu bojo uma série de problemas e desafios que foram se avultando desde cedo.
(...)
Não há como duvidar que a industrialização era percebida por muitos como uma ameaça ao bem estar comum e aos valores mais elevados da sociedade, e foi justamente no entrecruzamento das críticas sócias e morais ao industrialismo que nasceram as primeiras propostas de fazer uso do design como agente de transformação.
OS REFORMISTAS DO SÉCULO XIX
Inglaterra, década de 1830: A. W. N. Pugin.
... retorno aos “princípios verdadeiros” de pureza e honestidade na arquitetura e no design, dentre os quais ele destaca duas regras básicas: a primeira, que a construção se limitasse aos elementos estritamente necessários para a comodidade e a estrutura; e, a segunda, que o ornamento se