hispanização
A entrada persistente de imigrantes hispânicos ameaça dividir os Estados Unidos em dois povos, duas culturas e duas línguas.
Ao contrário de outros grupos de imigrantes anteriores, não só os mexicanos, como outros povos latinos não se assimilaram na cultura dominante dos EUA, tornando os seus enclaves linguísticos desde Los Angeles a Miami e recusando os valores anglo-protestantes que contribuíram para o “American Dream”.
A América foi construída pelos colonizadores do século XVII E XVIII que eram essencialmente brancos, britânicos e protestantes.
Os seus valores, instituições e cultura providenciaram nos Estados Unidos.
Se a cultura dominante era constituída por brancos, protestantes, nos últimos anos do século XIX, no entanto, o componente étnico teve que ser alargado para incluir os alemães, irlandeses, escandinavos e a identidade religiosa foi redefinida de protestante no sentido mais abrangente de cristão.
Com a II Guerra Mundial e a assimilação de grandes números de imigrantes do sul e de leste da Europa, a etnicidade virtualmente desapareceu enquanto componente definidor da identidade nacional. Assim como a raça, seguindo os triunfos conseguidos nos movimentos dos direitos civis nos anos 60.
A América considera-se um país multiétnico e multirracial.
Assim sendo, a identidade americana é agora definida em termos de cultura e credo.
A maior parte dos americanos consideram o credo um elemento fundamental na definição da sociedade da identidade nacional.
O credo religioso foi, no entanto, o produto da cultura distinta dos WASPs. Elementos chave de tal cultura incluem a língua inglesa, cristianismo, a preservação dos direitos dos individuos, a crença da ética de trabalho protestante e a crença de que os humanos têm a habilidade e o dever de tentar criar um paraíso na terra, “city on a hill”.