hipotese autotrofica
Segundo vários pesquisadores, as primeiras células necessitavam de alimento, logo, deveriam elas terem sido capazes de produzi-lo. Como todo ser que produz suas próprias moléculas orgânicas é chamado autótrofo, a hipótese ficou conhecida como hipótese autotrófica da origem da vida.
Há uma forte objeção contra essa hipótese: as reações químicas envolvidas na produção de alimento são extremamente complexas, exigindo organismos muito especializados e complexos para realizá-las.
No entanto, em 1977, foram descobertas nas profundezas oceânicas as chamadas fontes termais submarinas, locais de onde emanam gases quentes e sulfurosos que saem de aberturas no assoalho marinho. Nesses locais a vida é abundante. Muitas bactérias que aí vivem são autótrofas, mas realizam um processo muito distinto da fotossíntese. Onde essas bactérias vivem não há luz, e elas são a base de uma cadeia alimentar peculiar. Elas servem de alimento para os animais ou então são mantidas dentro dos tecidos deles. Nesse caso, tanto os animais como as bactérias se beneficiam: elas têm proteção dentro do corpo dos animais, e estes recebem alimentos produzidos pelas bactérias. Essa descoberta levantou a possibilidade de que os primeiros seres vivos seriam autótrofos e produziriam alimento por meio da quimiossíntese (um processo que utiliza substâncias inorgânicas e não necessita de luminosidade para ocorrer).
Hipótese Heterotrófica
De acordo com essa hipótese, os primeiro seres eram muito simples, que viviam em ambientes aquáticos em que não havia a presença de oxigênio. Nessa condições é possível supor que eles, tendo alimento muito abundante ao seu redor, começaram a se alimentar do alimento que já estava ali, pronto. Portanto podemos chamá-los de seres heterotróficos, pois eles não produzem o seu próprio alimento.
Quando esse alimento estava dentro da célula era necessário degradá-lo. Tendo em vista as condições da Terra atual, a única maneira de sintetizar o alimento