Hipnóticos e ansiolitico
1- DROGAS ANSIOLÍTICAS
Usadas no tratamento de sintomas de ansiedade
Ansiedade: desagradável estado de tensão, apreensão ou inquietude – temor que muitas vezes parece originar-se de uma fonte desconhecida
2- DROGAS HIPNÓTICAS
Usadas no tratamento da insônia
Determinam graus variados de depressão do SNC:
Sedação – sonolência, da ansiedade
Hipnose – semelhante ao sono fisiológico
Anestesia geral – inconsciência, da sensibilidade à dor, ausência de reação aos estímulos externos.
3- CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS ANSIOLÍTICAS E HIPNÓTICAS
3.1- BENZODIAZEPÍNICO
Fármacos mais utilizados no tratamento da insônia e da ansiedade.
3.1.1- AÇÕES
Redução da ansiedade e agressão;
Sedação e indução do sono;
Redução do tônus muscular e da coordenação
Efeitos anticonvulsivantes
3.1.2- FÁRMACOS
Diazepam, G (Valium), lorazepam*, G (Lorax), bromazepam, G (Lexotam), alprazolam , G (Frontal): ansiolíticos
Flurazepam (Dalmadorm), nitrazepam (Mogadon): sedativos-hipnótico*
Midazolam, G (Dormonid): pré-anestésico e hipnótico
Clonazepam, G (Rivotril): anticonvulsivante
3.1.3- FARMACOCINÉTICA
Velocidade de absorção: variável entre os BZD
Todos os benzodiazepínicos são lipossolúveis e atravessam a BHE;
Metabolização por oxidação microssomal e conjugação com ác. glicurônico.
3.1.4- MECANISMO DE AÇÃO
Liga-se a locais específicos (receptor benzodiazepínico) do receptor GABAA
Não ativa GABAA , mas potencializa a ação do GABA;
3.1.5- USO TERAPÊUTICO
Tratamento da ansiedade;
Pré-anestésico;
Uso como sedativo-hipnótico;
Tratamento dos distúrbios convulsivos;
Tratamento das síndromes de abstinência de álcool;
Uso como miorrelaxantes;
Tratamento dos pesadelos;
3.1.6- EFEITOS ADVERSOS
Sonolência, confusão metal e incoordenação motora;
Tolerância;
Dependência,
Irregularidades menstruais, incluindo anovulação.
Evitar em gestantes até o quarto mês (risco de teratogênese)
SUPERDOSAGEM ou uso com