hipie
A participação crescente dos EUA na Guerra, fez com que surgisse na América um forte movimento contra a guerra. Começou num bairro de São Francisco, na Califórnia, o Haight – Aschbury, quando gente jovem lançou o movimento "paz e amor" (peace and love). A partir de então tomou forma a movimento da contra-cultura - chamado de movimento hippy - que teve enorme influência nos costumes da geração dos anos 60, irradiando-se pelo mundo todo. Se a sociedade americana era capaz de cometer um crime daquele vulto, atacando uma pobre sociedade camponesa no sudeste asiático, ela deveria ser rejeitada. Se o americano médio cortava o cabelo rente como um militar, a contracultura estimulou o cabelo despenteado, cumprido, e de cara com barba. Se o americano tomava banho, opunham-se a ele andando sujos. Se aqueles andavam de terno e gravata, aboliram-na pelo brim e pela sandália.Se o tabaco e o álcool era a marca registrada da sociedade tradicional, aderiram à maconha, aos ácidos e as anfetaminas. Foram os grandes responsáveis pela prática do amor livre e pela abolição do casamento convencional e pela cultura do rock. A revolta instalou-se nos Campi Universitários, particularmente em Berkeley e em Kent onde vários jovens morrem num conflito com a Guarda Nacional. Passeatas e manifestações ocorriam em toda a América. Milhares de jovens negaram-se, pela primeira vez na história do país, a servir no exército, desertando ou fugindo para o exterior. A resposta para essa pergunta é simples, o que influenciou os hippies a não serem a favor à guerra foi as armas como o napalm que foram usadas pelos americanos, matando milhares de civis, com eles jovens e crianças. Eram contra a guerra pelo fato da violência, por demonstrar pouco interesse pela política, por acreditarem no lema “paz e amor” (love and peace) e em um mundo melhor.