hipetensão
LIQUEFATIVA:
O tecido necrosado se apresenta amolecido ou liquefeito, devido à ação de enzimas liberadas pelo tecido morto e células inflamatórias. Macroscopicamente, observa-se a formação de abcessos, flegmão e empiema. É bastante observada no sistema nervoso central, e suas causas podem ser toxinas bacterianas, substâncias tóxicas ou isquemia no sistema nervoso central. Em outros tecidos, ocorre devido infecção bacteriana com acúmulo de leucócitos, que ao progredir acumula debris celulares e neutrófilos, formando um abcesso que, se persistir, deixará de ser caracterizado como necrose liquefativa, e passará a ter características de necrose caseosa.
CASEOSA:
O tecido necrosado tem aspecto amorfo branco ou amarelado, pastoso e seco (lembrando ricota), devido às células mortas que se tornam uma massa granular friável. Possui limites precisos e pode apresentar focos de calcificação em seu interior, além da presença de núcleos picnóticos e cariorrexis, devido autólise rápida. Acontece devido lesões crônicas e um exemplo clássico é a tuberculose. Há perda da arquitetura e detalhe celular.
GORDUROSA (ESTEATONECROSE):
É um tipo especial de necrose, encontrada principalmente no tecido adiposo peripancreático, numa pancreatite aguda e na necrose gordurosa da glândula mamária. Os ácidos graxos presentes no citosol, ao saírem das células, sofrem saponificação com sais alcalinos, formando sabão, que se apresenta na forma de depósitos esbranquiçados, lembrando vela derretida. O corte histológico apresenta as áreas necróticas como basofílicas se a gordura livre reagir com o cálcio e sofrer saponificação, porém as células necróticas são