Hipertensão
As doenças cardiovasculares representam a primeira causa de mortalidade no Brasil e, para a redução desse problema de Saúde Pública, é fundamental a identificação dos fatores de risco. Entre as patologias cardiovasculares, a de maior incidência é a doença arterial coronária (DAC) que pode desencadear uma das principais manifestações clínicas: infarto agudo do miocárdio (IAM).
O infarto agudo do miocárdio é uma área de tecido que sofre necrose devido a uma oxigenação insuficiente. Acontece quando há uma interrupção total prolongada do fluxo sanguíneo arterial coronariano.
Segundo dados do DATASUS, é responsável pela morte de cerca de 66.000 pessoas no Brasil anualmente. Além disso, a estimativa de casos anuais variam de 300.000 a 400.000 casos.
A identificação e controle dos fatores de risco presentes no estilo de vida dos indivíduos está relacionada com a prevenção do IAM. Diante disso, baseando-se nas informações inseridas no caso clínico proposto, torna-se evidente que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) o descontrole do Diabetes Mellitus, tabagismo, ausência da prática de exercícios físicos e alimentação irregular são fatores que, associados, aumentam as chances de ocorrência do IAM.
Metodologia
Esse estudo foi desenvolvido através de um esboço de caso, que se encontra em anexo1. Para embasar este artigo, fez-se uso de aporte teórico, conhecimento empírico e construído mediantes aulas dialógicas e expositivas, textos acadêmicos e principalmente pelas conferências discursivas do caso clínico que se deu ao longo do segundo semestre do ano corrente e dados epidemiológicos.
Fisiopatologia
A paciente apresentou manifestações clínicas de angina intratável, caracterizada por dor intensa na região torácica, referida pela mesma como dor em aperto (dor = 9); além de sintomas como náusea, êmese e dor epigástrica de curta duração, iniciada a médios esforços e cessada quando em repouso.