Hipertensão arterial
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: Hipertensão arterial sistêmica (HAS).
RESUMO:
Definição: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg e pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg).
Etiologia:
A HAS não apresenta uma etiologia na grande maioria dos casos sendo primária. A HAS secundária tem origem renovascular, endócrina, relacionada a drogas e até mesmo a gestação como no caso da pré-eclampsia. Apesar HAS não ter uma causa, ela tem fatores de risco, sendo eles:
Idade: mais prevalente acima dos 65 anos.
Gênero e etnia: em relação ao gênero é mais frequente em homens até os 50 anos e depois esse quadro se inverte. A HAS é duas vezes mais prevalente em indivíduos não brancos.
Ingestão elevada de sal.
Ingestão de álcool.
Tabagismo.
Excesso de peso e obesidade: se associa com maior prevalência de HAS desde idades jovens. O incremento de 2,4kg/m² no IMC acarreta em maior risco de se desenvolver HAS.
Sedentarismo.
Fatores socioeconômicos: mais prevalente em indivíduos com menor escolaridade.
Genética.
Epidemiologia: Estudos apontam que nos últimos 20 anos a prevalência é entre 22,3% e 43,9% com mais de 50% entre 60 e 69 anos e 75% acima de 70 anos. Entre os gêneros a prevalência é de 35,8% em homens e de 30 % em mulheres.
Classificação da pressão arterial e estratificação de risco cardiovascular:
Sintomas: A HAS é uma doença crônica com uma longa fase assintomática, que se não detectada e tratada, silenciosamente danifica o coração, os rins e o cérebro. Apesar de a cefaléia ser comum em pacientes com HAS leve e moderada, os episódios de cefaléia não se correlacionam com flutuações da pressão arterial ambulatorial, mas sim com a percepção da pessoa em relação a seu diagnóstico. Por ser assintomática deve-se obter história clínica completa, com especial atenção aos