Hipertensao

Hipertensão
É uma doença crônica, multifatorial, assintomática, que compromete o equilíbrio entre o relaxamento (vasodilatação) e a contração (vasoconstrição), levando o aumento da tensão sanguínea, capaz de prejudicar a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos irrigados. Ela é responsável pelas doenças coronarianas, vasculares cerebrais e vasculares renais.
As doenças atribuíveis a hipertensão arterial incluem-se a insuficiência cardíaca e renal, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral. Dados dos SUS mostram que a insuficiência cardíaca é a principal causa de hospitalização entre as doenças cardíacas.
A medida da pressão arterial é realizada a parti da força que o sangue exerce sobre as paredes das artérias o músculo cardíaco apresenta dois movimentos, denominados sistólico (em níveis normais 140 mm Hg) e diastólico (atinge 90 mm Hg).
O controle da pressão arterial é uma das mais complexas funções fisiológicas, envolvendo os sistemas cardiovascular, renal, neural e endócrino. Esse controle é feito principalmente pelo sistema renina-angiotensina. O sistema renina- angiotensina (RAS) é um sistema endócrino que age sobre o angiotensionogênio uma proteína hepática.
O tratamento não medicamentoso da hipertensão tem, como principal objetivo, diminuir a mobidade e mortalidade cardiovascular por meio de mudança de estilo de vida. O tratamento medicamentoso tem indicação quando não há resposta às mudanças de estilo de vida. Todos os pacientes com pressão sistólica superior à 180 mm Hg ou diastólica 110 mm Hg, devem ser submetidos a tratamento farmacológico.
Diuréticos estão relacionados com o aumento da diurese (excreção de água) e nutriese (excreção de sódio). Os beta-bloqueadores que reduzem a liberação de renina e diminuem o débito cardíaco, diminuindo assim o fluxo sanguíneo, os bloqueadores de canal de cálcio que inibem o influxo de cálcio na célula muscular lisa acarretando a vasodilatação. Os inibidores da enzima conversora da