Hiperatividade
Trata-se da síndrome da conduta, de origem neurobiológica, mais freqüente durante a infância. Estima-se que cerca de 5% da população infanto-juvenil, de 3 a 16 anos, sofre, sendo 3 vezes mais freqüente nos homens. Em adolescentes de 12 a 14 anos, pode ser encontrada numa prevalência de 5,8%.
É uma patologia que se caracteriza pela existência de três sintomas: hiperatividade (movimento contínuo e superior ao esperado para a idade da criança) falta de atenção e impulsividade. Um transtorno que se produz devido a uma alteração do sistema nervoso central. É hoje, uma das causas mais freqüentes do fracasso escolar e de problemas sociais na idade infantil. É uma patologia crônica, altamente genética (75%), mas que se pode diagnosticar e tratar.
As crianças que sofrem de TDAH apresentam conduta inapropriada para sua idade. Custa-lhes controlar seu comportamento, suas emoções e pensamentos. Têm uma grande dificuldade para prestar atenção e a concentrar-se. No entanto, nem todas as crianças chegam a experimentar todos os sintomas. Depende muito do tipo de TDAH que tenha.
O fator hereditário influi no seu desenvolvimento chegando a sofrer do problema, 44% das crianças que tiveram pais ou mães hiperativas.
Muitos pais e professores sentem dificuldades para identificar se a criança é portador de TDAH, ou se o que lhe falta é limites, dado que as crianças nesses estados podem apresentar sintomas parecidos.
No caso do TDAH, a criança apresenta sintomas como:
- Inquietude. Move os pés, mãos e o corpo sem um objetivo claro. Levanta-se, salta e corre quando tem que estar sentado.
- Baixa auto-estima, devido sua impopularidade.
- Aborrecimento e excitação excessivos e incontroláveis. Não consegue brincar de forma tranqüila. Não respeita a vez dos outros. Excita-se e se aborrece com freqüência.
- Grau acentuado de impulsividade. Age antes de pensar. Responde antes que terminem a pergunta.
- Falta de