Higiene
1 – INTRODUÇÃO “STRESS TÉRMICO”
Quando uma pessoa é exposta a um ambiente quente ou quando a sua atividade física é muito intensa, experimentará, numa primeira fase, um aumento do fluxo sanguíneo nos vasos superficiais. Este aumento, potenciado pelo aumento do ritmo cardíaco e pela vaso - dilatação, facilita as trocas de calor entre o interior do nosso corpo e o ambiente. No entanto, em presença de condições térmicas extremas, este mecanismo pode não ser suficiente para dissipar todo o calor necessário. Nesse caso, são ativadas as glândulas sudoríparas, que irão forçar o aumento da taxa de transpiração.
Quando também este mecanismo se esgota, a temperatura do corpo sobe, podendo, em casos extremos, atingir valores fatais.
O stress por calor é dependente da produção interna de calor do corpo pela atividade física e das características ambientais do local do trabalho, que permitem a troca de calor entre o corpo e a atmosfera. Dessa maneira, o stress térmico depende:
a) Carga térmica interna do organismo;
b) Características ambientais.
A carga térmica interna do organismo é o resultado da produção da energia metabólica causada pela atividade. As características ambientais são as referentes à temperatura do ar, temperatura média radiante, velocidade do ar e umidade absoluta do ar. A influência dessas características ambientais básicas pode ser estimada através de medições de parâmetros ambientais derivados, os quais são considerados funções das características físicas do ambiente considerado.
2 - A TEMPERATURA INTERIOR DO NOSSO CORPO
A temperatura interior do nosso corpo é aproximadamente constante – 37 ºC. Pelo contrário, as condições térmicas do meio em que vivemos é extremamente variável. Embora o “frio” ou o “calor” sejam noções que não estão apenas relacionadas com o ambiente térmico. Na presença de um ambiente térmico semelhante, a mesma pessoa pode experimentar uma sensação de frio se estiver com pouca roupa