Hierarquia Urbana Brasileira
A organização socioeconômica e espacial determina a formação de uma rede urbana e, consequentemente, o estabelecimento de uma hierarquia urbana.
Apesar do equívoco de normalmente se atribuir esse grau de relevância apenas às grandes cidades, o papel que cada cidade desempenha pode ser observado através do potencial econômico por ela desempenhado, seja pela oferta de negócios, assistência médico-hospitalar, eventos, lazer, turismo, educação, redes de transportes, sistemas de telecomunicações, entre outros fatores.
No Brasil, existem metrópoles, cidades de grande, médio e pequeno porte, interdependentes de acordo com sua influência, dando origem à hierarquia das cidades. http://geografiaetal.blogspot.com.br/2009/11/hierarquia-urbana.html http://geographynews.wordpress.com/a-nova-hierarquia-urbana/
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou um estudo denominado de REGIC – Rede de Influência de Cidades, que mostra como está estruturada a hierarquia e a rede urbana brasileira. Dessa maneira, o IBGE classificou as cidades em 5 níveis, sendo que alguns têm subdivisões. Vamos a eles:
1) Metrópoles – São cidades que têm forte poder de influência sobre uma escala maior de cidades, além de suas fronteiras estaduais. São reconhecidas 12 metrópoles, sendo as mesmas dividas em três subníveis:
a) Grande Metrópole Nacional: A cidade de São Paulo é única nesse nível.
b) Metrópole Nacional: Rio de Janeiro e Brasília são as cidades que fazem parte desse nível.
c) Metrópole: São 9 cidades nesse nível, sendo elas Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre.
2) Capital Regional – Neste nível, são 70 cidades em que a escala de influência restringe-se somente ao âmbito regional e estadual. Esse nível também