psico
Capítulo 1 – Este Mundo Coercitivo
- Vivemos em um mundo coercitivo, sendo bombardeados o tempo todo por ameaças (das instituições de ensino, dos bancos, do governo, do chefe, etc..).
- Quando fazemos algo bom não dizem nada, mas se fazemos algo errado somos ameaçados (instituições empresariais, legais e sociais comunicam-se conosco mais frequentemente para nos advertir daquilo que não deveríamos fazer).
- “Comporte-se” quer dizer “faça o que eu quero que você faça”.
- As ameaças são o motivo principal de nos comportarmo-nos.
- Aquele que ameaça pode ser aquele que viria a executar a punição, neste caso a coerção fica clara. Porém, aquele que ameaça poderia ser um terceiro, nos avisando das possíveis consequência de um determinado ato, e esses avisos, que são tecnicamente coercitivos, são apenas bons conselhos.
- é mais fácil atingir o objetivo desejado dizendo a uma pessoa o que fazer do que dizendo as consequências se não o fizer (exemplo do médico e do fumante).
- Se pudermos, evitamos ao máximo aqueles que nos coagem (por exemplo, o paciente cujo médico diz que se ele continuar fumando morrerá, pode deixar de ser seu paciente).
- A coerção predomina em nossas vidas, e tem efeitos colaterais desastrosos.
- A coerção tem seus inícios em nossas interações com o ambiente físico.
- O ambiente físico constantemente nos ameaça, estamos sempre lutando contra ele. Porém a natureza é impessoal, assim, ela não pode ter intenções.
- Reagimos da mesma forma a sinais de alerta do ambiente e a coerção imposta por nossos companheiros.
- Nosso ambiente interno também nos ameaça com desconfortos físicos que podem terminar em doença e morte.
- O custo crescente das tecnologias que nos permitem evitar ameaças a vida é um lembrete de nossa vulnerabilidade a coerção ambiental.
- Algumas das respostas para a coerção da natureza parecem ter gerado novos tipos de ameaça.
- Temos uma ilusão de liberdade em relação a