Hidrovia tiête/paraná
O trabalho discorre sobre as vantagens da Hidrovia, principalmente a Tiête/Paraná no transporte interior e exterior de mercadorias brutas e manufaturadas, contando para isto com investimentos do governo e iniciativa privada para continuidade de obras de infra estrutura( eclusas, dragagem do leito dos rios, otimização de portos intermodais, etc.).
Após a sua criação, a hidrovia desfrutou de um período de grandes investimentos, contudo, o governo anunciou a sua conclusão prematuramente, causando insegurança nos prováveis investidores privados. A conclusão do canal Pereira Barreto e da eclusa de Jupiá propiciou a ligação entre os rios Tiête e Paraná, tornado a Hidrovia navegável desde Conchas até Itaipú, criando assim, um canal de escoamento para o produtos do Mercosul.
Os volumes transportados pela Hidrovia são incompatíveis com as vantagens que ela propcia, tais como, frete mais baixo entre todos os modais, riscos menores, menor impacto ambiental, etc., então porque todo este potencial não é aproveitado? A insegurança, a falta de propaganda, a falta de incentivos são, provavelmente algumas das causas deste sub-aproveitamento.
Através de dados fidedignos provamos nossa teoria. A utilização da Hidrovia tende a aumentar considerávelmente, à mesma medida que a infra-estrutura no seu entorno também melhore.
O Mercosul promete ser a grande alavanca da Hidrovia, afinal, é bem provável que a economia com transporte seja o diferencial de preço que fará os nossos produtos serem mais competitivos.
INTRODUÇÃO
A corrente de comércio entre os países membros do Mercosul mais que quadruplicou-se desde a criação desse bloco econômico. Ainda assim, a participação das trocas internacionais no PIB dos países membros ainda é pequena, se comparada com outros blocos econômicos do mundo, o que permite supor que ainda há muito espaço para crescimento.
Um maior volume de comércio demandará mais transporte internacional de cargas. Mas, o quadro atual desse