Hidroterapia no tratamento de paciente com paralisia cerebral
Paciente com Paralisia Cerebral
• Caso Clínico
Paciente K.M.D, 9 anos, possui boa motricidade em MMSS e grau 2 de espasticidade em MMII segundo escala de Ashoworth, deambula com auxilio muleta canadense apresentando dificuldades de equilíbrio, hiperreflexia; hipertonia elástica, normotrofia, sensibilidade preservada, dificuldade de concentração, Grau 4 de força muscular MMSS e Grau 3 em
MMII, não realiza a troca postural de sentado para ortotastismo de forma independente somente com auxilio do cuidador, encurtamento de flexores de quadril e joelho, apresenta alterações na marcha nas fase de contato iniciada com ante pé e a fase de resposta a carga onde há uma flexão excessiva do joelho. • Diagnóstico Fisioterapêutico:
Diparesia espástica, fraqueza muscular, déficit de equilíbrio dinâmico, alteração cognitiva, aumento dos reflexos osteotendíneos, encurtamento muscular, diminuição ADM em MMII e alteração da marcha.
1. Técnica de Watsu para reduzir a espasticidade
Realizar iniciando na parede, dança da respiração, sanfona, sanfona rotatória e rotação com perna próxima realizada com os dois hemicorpos. Isso se obtém devido a realização dos exercícios realizados em água aquecida, esta promove algumas modificações fisiológicas como aumento da FC e FR, aumento circulação periférica que leva a um suprimento sanguíneo para o musculo, consequentemente aumentando o metabolismo muscular, elevando a quantidade de retorno ao coração que também e auxiliada pela pressão hidrostática, o que diminui a PA, além de redução da sensibilidade dos terminais nervosos.
A medida que se consegue o relaxamento nesses pacientes espásticos, se torna mais fácil a contração ativa, fortalecimento dos músculos antagonistas e facilita a mobilização passiva.
A sensação da redução do peso corporal e diminuição das forças compressivas nas articulações , proporcionado pela flutuabilidade torna possível realizar os movimentos