Hidrografia brasileira
A maioria dos nossos rios tem desembocadura ou foz em forma de estuário. A principal exceção é o delta do Parnaíba, situado entre o Maranhão e o Piauí. O principal rio brasileiro, o Amazonas, possui foz mista (em delta e estuário).
A drenagem dos rios é exorréica, ou seja, eles voltam-se para o mar e são todos tributários do Atlântico, de maneira direta como o São Francisco e o Amazonas ou indireta como o Tietê e o Paraná. Predominam os rios de planalto, que apresentam desníveis e quedas d'água proporcionando elevado potencial hidrelétrico.
O Amazonas e o Paraguai percorrem extensas regiões de terras baixas (Amazonas) e planícies (Paraguai). Permitem a navegação fluvial integrando diferentes bacias hidrográficas brasileiras. Os rios nascem nas partes mais altas do relevo, que funcionam como divisores de água de suas bacias.
Os rios brasileiros são originários de três divisores de águas: a cordilheira dos Andes, onde nascem os formadores do rio Amazonas; o planalto das Guianas, onde nascem os afluentes da margem esquerda do Amazonas; as diversas subdivisões do Planalto Brasileiro, onde se originam os rios das bacias Platina, do Tocantins-Araguaia e do São Francisco.
No país existem poucos lagos, a maioria formada por sedimentação marinha. A laguna dos Patos, no Rio Grande do Sul, é o maior deles.
As principais bacias hidrográficas no Brasil destacam-se por sua extensão e pela importância de seus rios principais; a Amazônica, a Platina, a do São Francisco e a do Tocantins-Araguaia. As demais - bacias do Nordeste, do