Hidroeletricidade
Com cerca de 600 barragens, o Brasil só explora pouco mais de um quarto (25,7%) do imenso potencial hidráulico, que é de aproximadamente 1,1 milhão de GWh.
O relevo em geral planáltico e a existência de inúmeras quedas-d’ água e de altos índices pluviométricos, na maior parte de seu território, conferem ao Brasil o segundo maior potencial hidráulico do mundo,superado apenas pelo Canadá. Desde que ofereçam condições adequadas (profundidade e volume de água suficiente, trechos não-encachoeirados), os rios de planalto, como São Francisco, o Paraná, o Tiete, o Tocantins e muitos outros, também se prestam a navegação.
O Brasil dispõe ainda de numerosos e grandes rios de planície.Com o emprego de tecnologias modernas, eles podem fornecer energia, mas aqui soa utilizados principalmente para a navegação(transporte de populações ribeirinhas e de mercadorias). É o caso dos rios Amazonas, Paraguai e seus afluentes.
As bacias hidrográficas brasileiras mais aproveitadas na geração de energia elétrica são a do Paraná e a do São Francisco. Ao lado de outras três bacias que apresentam menor aproveitamento (Bacia do Leste, do Sul-Sudeste e do Uruguai), elas são responsáveis pelo fornecimento de eletricidade as três regiões de maior concentração urbano-industrial e populacional do país, a Sudeste, a Sul e a Nordeste.
Algumas bacias:
A Bacia do Paraná, a segunda em potencial, apresenta o maior aproveitamento hidroelétrico do país (65,5% do seu potencial total). Por se situar próximo ás principais áreas urbanas e indústrias do país, nela se encontram algumas das maiores hidroelétricas: Cachoeira Dourada, São Simão, Urubupungá, Ilha Solteira, Jupiá, Barra Bonita, Promissão, Itaipu.
A Bacia do São Francisco, quarta em potencial hidroelétrico (92 mil Gwh) e segundo em aproveitamento hidroelétrico (59,1% do seu potencial total), também apresenta importantes hidroelétricas: Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso, Moxotó e Xingo, que abastecem a região