Hidaulica
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Antes de adentrar-nos na análise aprofundada dos argumentos que mais de perto nos interessam, é útil determo-nos antes de tudo ante o significado da palavra “hidráulica”.
Hidráulica é um vocábulo da linguagem técnica do grego antigo, precisamente de irdeati; que é uma palavra composta, isto é, “água” e “tubo”.
Com maior precisão pode-se dizer que ela é um ramo da física que considera, através da experiência e do raciocínio, os problemas técnicos que têm relação essencial com o movimento da água.
A hidráulica atingiu hoje metas excepcionais, fez progressos notáveis, sobretudo se se considerar o fato de que o máximo desenvolvimento efetuou-se do século passado em diante.
De fato, embora desde a antiguidade mais de um estudioso se tenha interessado pelas leis e pelos problemas relacionados com essa disciplina, só entre 1600-1700 formularam-se leis próprias e verdadeiras, das quais se podia principiar como base para futuras pesquisas, sobretudo práticas, que permitissem a sua aplicação no campo das instalações higiênicas e dos serviços urbanos.
A civilização, a tal respeito, teve de resolver problemas sempre novos e cada dia mais urgentes em prol do desenvolvimento da vida em comum nos grandes aglomerados humanos; o perigo de doenças e a exigência de uma vida mais confortável induziram o homem a procurar soluções sempre mais adequadas, superando as conquistas logo que alcançadas, para obter técnicas apreciáveis na construção das instalações e no uso das mesmas.
Contudo, da antiguidade ao século passado, o caminho percorrido, mesmo assinalando etapas notáveis, não foi muito longo; o confronto, realmente assombroso, deve ser feito entre o início do nosso século e os dias atuais, mesmo se desse extraordinário progresso nem todas as realizações estejam vigorando.
A diferença entre campo e cidade poderá ser resolvida somente com um ulterior desenvolvimento da técnica produtiva e do sistema social que permitam a todos ter uma