Hidatidose

Hidatidose
A hidatidose é uma doença causada por parasitas do grupo tênias, as Echinococcus granulous, que pode atingir tanto o homem quanto os animais. A contaminação de seres humanos acontece, após o contato com fezes de animais, principalmente cachorros, contaminados com o parasita. Pode-se contrair a doença também, ao ingerir vegetais contendo ovos e larvas do parasita ou água contaminada. A doença afeta principalmente o fígado, o pulmão e o cérebro, que podem adquirir cistos que crescem de 1 a 5 cm ao ano e podem atingir o tamanho de uma bola de futebol.
Os sintomas variam com o tamanho e local dos cistos, mas dores abdominais, fadiga, febre, alergias, tosse, lesões na pele, crises asmáticas, dor de garganta, coceiras e náuseas são alguns dos principais sintomas da doença.
A doença possui áreas endêmicas ou hiperendêmicas como na Ásia; no sul, norte e leste da África; sul e oeste da América do Sul; América Central; norte da América do Norte; em quase toda a Europa; e no sul e leste da Austrália. No Brasil, temos o Sul do Brasil como área hiperendêmica da hidatidose, tanto para ruminantes domésticos quanto para o homem. No Rio Grande do Sul, a doença constitui-se num sério problema de saúde pública, especialmente nos municípios que fazem fronteira com o Uruguai ou a Argentina
O tratamento para a doença, na maioria dos casos, é feito por uma cirurgia que realiza a extração do ou dos quistos hidáticos, o que proporciona a cura do problema. Porém, quando a cirurgia não é indicada, o tratamento é feito sob a administração de vários medicamentos anti-parasitários, como mebendazol ou albendazol, que consigam penetrar nos quistos, e não haja a necessidade de fazer a cirurgia.
A prevenção da doença é basicamente feita com a higienização e o tratamento com cães possivelmente contaminados. Medicar e vermifugar, sempre, todos os cachorros com os quais se tem contato reduz e muito todas as possibilidades de contágio com o parasita e evitar que animais ingiram